Sempreabril58

As filmagens do filme a "Vara e a Sucata" continuam, mas há uma constante mudança de argumentos e "condimentos" sem mudança de actores e figurantes. Mas o peso dos textos escritos vão sendo suavizados com o tempo e os actores e figurantes ficam mais aliviados. Pelo andar das filmagens nunca mais veremos o enredo todo e o final será uma incógnita sempre adiada. E, o " povão" desejoso que pelo menos este filme tenha um fim, desespera e começa a perder a esperança...Será mais um dos filmes policiais à portuguesa que começa mas nunca acaba para que a festança dos autores se prolongue com a preciosa ajuda dos figurantes. Esperemos pelos próximos preparativos e actos.Mas quem os acompanha atentamente tem a ideia que os cenários das filmagens servem para entreter e preparar o "povão" para um final feliz apenas para quem participa no filme e não para quem paga para ver um filme cujo o fim corresponda ao enredo do romance enrolado em sucata..Somos o P

Meu caro, a politica hoje é uma coisa muito diferente !... Hoje é o facto positivo - o dinheiro, o dinheiro! o bago! a massa! a rica massinha da nossa alma, menino! O divino dinheiro! - Eça de Queiroz - " Os Maias" Temos assistido a cenas da rodagem de um filme que ainda vai no seu inicio pois os actores principais são uns figurões que tratam da rica massinha deixando para os figurantes os papeis mais negros da fita. As varas resistem a serem os autores principais e vão prolongar as filmagens para que nunca se consiga ver o final ou então deixar que a sucata apodreça com o tempo de modo a que o enredo lhes deixe continuar a tratar do bago. E a vida continua... Os índices de desemprego continuam a aumentar mas a culpa é dos "outros"...Uns continuam a tratar da massa, a mexer na massa e fazer crescer a sua massa enquanto aqueles que querem produzir, trabalhar, olhar honestamente pela vida apenas lhes resta a desventura do desemprego... Este País precisa de um filme d

" Os erros dos meus amigos nunca me farão ficar do lado dos meus inimigos" - MÁRIO DIONÍSIO A realidade não deixa que o pensamento se turve...Estamos assistir acontecimentos que nos ultrapassam, a silêncios preocupantes e a actos clarificadores. A sinceridade e lealdade são para mim valores absolutos que não confundo com os erros ou meras analises de conjuntura. A vida politica nacional e autárquica entrou num novo circuito. É preciso que estes primeiros passos seja dados de forma coerente e séria. O contexto não é fácil e por isso há que manter um sentido apurado das reais preocupações e necessidades do País e das populações. Há que aprofundar o debate em torno das questões concretas e objectivar pela iniciativa as respostas nacionais e locais. Não deixo de estar atento à evolução das atitudes e procedimentos, sem confundir ou pôr em causa o essencial e o que nos une. Há ainda muitos Muros a derrubar, muitas fronteiras a ultrapassar e muitos laços a construir. Precisamos de

" O OLHAR CAMINHA SEM PRESSA DE CAMINHAR..." - BAPTISTA BASTOS Hoje, 1 de Novembro, foi um dia diferente. No entanto o ritual repete-se de visita aos locais que jazem eternamente nossos entequeridos e amigos...Há um misto de saudade e respeito, de nostalgia e esperança de prosseguir pela defesa dos valores de uma sociedade mais justa, fraterna e em Paz. Devemos olhar os que nos deixaram através dos valores que nos transmitiram e na confiança que depositaram em podermos aspirar a mundo melhor...Como habitualmente,nesta altura de cada ano, fiz uma viagem do Porto a Lamego, passando pela Régua. É uma paisagem imponente que o Rio Douro adorna com a suas margens sublimes, com seu corrimento de um azul que fascina, parecendo que está olhar para quem passa, convidando-o a desfrutar a beleza que encanta. O tempo estava agreste, mas nem isso tira sabor às paisagens naturais e únicas desta parte do Douro. A natureza humana tem de saborear estes prazeres naturais, lutar pela sua preserv