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A mostrar mensagens de fevereiro, 2009

OS TRANSPORTES PÚBLICOS NO PORTO

O sistema intermodal de transportes visa servir os interesses e assegurar um adequada mobilidade dos clientes. Acontece, que as redes e horários dos transportes nem sempre estão devidamente articuladas entre si (STCP, METRO e CP). Há um conjunto crescente de clientes que é obrigado a utilizar dois ou mais sistemas de transporte ou até o mesmo sistema, mas linhas diferentes na sua deslocação da residência para o local de trabalho e vice -versa. Todavia, o sistema articulado de horários não funciona com prejuízos para os clientes que perdem muitos minutos na mudança de transporte e nas paragens. A insatisfação é evidenciada nos casos em que as redes não tem uma adequada organização de horários agravada com a falta de gestão articulada de horários que conjugue os vários sistemas de transporte e sua utilização. Há ainda a relevar que nas horas de maior tráfego e de deslocação e regresso das escolas e locais de trabalho a quantidade de carreiras é insuficiente
´S Só a regionalização tem a propensão para a desconcentração e descentralização visando três perspectivas: Atenuação das disparidades e condições de vida das populações fixadas num dado espaço; Melhoria da eficácia e eficiência da máquina administrativa que lhes presta serviço; Participação dos cidadãos com o objectivo de assegurar a distribuição justa do crescimento do produto regional e a promoção dos níveis de bem estar material, social e cultural adequados. Os órgãos regionais são poderes democráticos assentes e intimamente ligados à vontade e confluência de interesses da população. É inestimável que não será a regionalização o factor de abalo nacional, mas sim as disparidades e assimetrias., mas antes um factor fundamental de reforço da coesão nacional. A regionalização será um caminho para o desenvolvimento, aproximação dos cidadãos ao poder e a conjugação dos interesses próximos. Em síntese será a expressão de solidariedade que a todos une: os mais e menos

REGIONALIZAÇÃO...

PARTE 2 A regionalização é uma condição da democracia territorial e não implica gastos adicionais. A concentração e burocratização dos serviços essenciais, por exemplo, é que tem provocado custos elevados para o País, tem alimentado as assimetrias regionais e mantido os cidadãos distantes, descrentes e penalizados por uma sistema centralizado. É evidente que a regionalização tem como pressuposto o desenvolvimento e esse beneficia a cidadania. A desconcentração e a descentralização têm por objectivo aproximar as populações das decisões que a elas interessam. As regiões passarão a ter a possibilidade de realizar autonomamente investimentos e outras acções de âmbito regional, tomar decisões sobre assuntos e problemas específicos da região e participarem em decisões centrais do seu interesse. Os poderes regionais terão de assentar na vontade dos cidadãos, tendo em consideração as suas necessidades e o desenvolvimento da região. Os anti regionalistas não co

REGIONALIZAÇAO...UMA NECESSIDADE...UMA PERSPECTIVA...!

PARTE 1 A Sociedade Portuguesa caracteriza-se pela coesão e unidade nacional, na qual os factores linguísticos , culturais e políticos não são significativamente diferenciados. Há uma identidade Portuguesa muito própria. Noutros Países é o Federalismo que vigora e noutros a regionalização assenta em profundas diferenças linguísticas e culturais. Portanto, a regionalização em Portugal não está directamente relacionada com aqueles factores, mas essencialmente com aspectos de valorização dos recursos internos numa visão de desenvolvimento. Há um acentuado binómio entre regionalização e desenvolvimento. A regionalização em Portugal é um modo de reforçar o poder local através de uma descentralização administrativa e politica assente no respeito pela diversidade estrutural do território . O nosso País caracteriza-se por uma escassa descentralização dos recursos e por uma distancia e até desiquilibrios nesse distanciamento de região para região, de município