Sempreabril58

" A lua anda devagar mas atravessa o mundo" - Provérbio africano A divulgação dos Secretários de Estado do novo Governo PS/Sócrates não augura nada de novo nem de bom, em particular na Secretaria de Estado do Emprego e Formação Profissional (Valter Lemos) e na Secretaria de Estado Adjunto da Educação (Alexandre Ventura). O novo elenco de Secretários de Estado demonstra que Sócrates não foi capaz de romper com o passado, que na área da Educação representou o fim de um Ensino Público de responsabilidade e qualidade. Valter Lemos não deixou saudades na Educação e é conhecido todo o seu percurso, mas foi premiado e colocado numa Secretaria de Estado de capital importância. No que concerne a Alexandre Ventura releve-se que foi só o Presidente do Conselho Cientifico para a Avaliação de Professores...O Primeiro-Ministro indigitado andou de pressa e mal. Não conseguiu atravessar a fronteira que desse esperança na mudança de rumo na politica da governação. Vamos esperar pelo Programa

" A natureza é sempre melhor do que as pessoas. Das pessoas só posso gostar de poucas de cada vez ..." - ERNESTO HEMINGWAY Os factos decorrentes do último acto eleitoral ainda fazem correr alguma tinta...Há quem com o seu egocentrismo, ignorância e mediocridade diga disparates, mentiras e disserte sobre o que não sabe...São pessoas destas que põe em causa o bom trabalho realizado e reconhecido, e dizendo-se amigos se comportam pior de que outros dado o seu nível de incapacidade de analise politica Contínuo aprender e a constatar do são capazes algumas pessoas que gravitam na órbita da minha actividade politica...Querem ser o centro de todas as atenções recalcando comportamentos que nada as dignificam. Na minha vida politica de muitos anos aprendi muito, mas ainda, hoje, aprendi muito mais...Muitos daqueles que se dizem solidários e amigos só o são por circunstância e não de verdade. Gosto de fazer politica com as pessoas e para as pessoas e procuro contribuir para uma melho

" Ser criativo significa saber quem somos. A criatividade é jazz sem música. A criatividade é um fluxo de energia. Ser criativo significa ser corajoso" - HUMBERTO ECO (conclusão da reflexão sobre mensagem e imagem) O cidadão/eleitor é exposto a um conjunto diverso de propaganda: - a duplicação de imagem confunde-o e não lhe permite distinguir o essencial do acessório. Há um certo simbolismo que atraí o receptor/eleitor. Os eleitores tendem a ter laços mais fortes com a Câmara (órgão que melhor conhecem e que ligam à figura que preside e tem mais visibilidade pública). Assim é relevante o cuidado da imagem dos MUPIS e de outros instrumentos de propaganda, pois é essencial o estreitamento da relação/reacção do candidato com o eleitor. A propaganda eleitoral é assim, orientada para a busca de contrato de adesão entre o eleitor e o candidato. Nada nesta matéria pode ser decidido ao acaso e por quem tem uma visão redutora da politica e ainda se comporta, age e reage como se o mo

" Os muros reais, mesmo os mais espessos, acabam por cair. Difícil é atravessar os muros invisíveis de que os reais são feitos".- EDUARDO LOURENÇO continuação da reflexão pessoal sobre a mensagem e a imagem... A imagem parte da premissa de que não quer dirigir-se a ninguém em especial, dirige-se a cada um em particular e ao colectivo (população)... As imagens têm de ser associadas ao produto (projecto politico/força politica concreta) e são relacionadas simbolicamente pelo consumidor (população) à imagem percebida e pretendida. A população (povo) procura reforçar a imagem desejada, caracterizada pelos seus atributos sociais (duas imagens distorcem o conceito). A imagem marca e constitui referencia identidária (duas, sem duvida, confundem, esbatem-se no receptor) na politica e na sociedade marcada, hoje, fortemente pela imagem e publicidade. A comunicação e a imagem constituem uma fonte de poder porque estimulam e atraem a atenção dos outros e isso deve ser bem utilizado. Ás

" É, preciso repensar, redescobrir, voltar a reflectir sobre tudo... " Em finais de Julho tomei uma posição escrita sobre o tipo de propaganda e imagem que foi decidida para a campanha da candidatura que encabecei na Maia. Nessa altura e já depois de algumas criticas e reflexões orais, decidi passar escrito as minhas preocupações e opiniões sobre o tipo de Mupis e Imagem. Ponderei se deveria transcrever no blog a minha posição, mas optei por fazê-lo, porque considero modestamente pertinente o seu conteúdo e achei por bem divulgá-lo, retirando aspectos de carácter interno e de foro pessoal e reduzindo-o ao essencial, dada a sua extensão. Uma reflexão pessoal... os Mupis e a Imagem ! Na busca de visibilidade, a actividade politica passou a munir-se de mecanismos de sedução para obter a atenção e adesão do eleitor e isso implica uma imagem e conteúdo forte que não desfoque o objectivo central. A utilização do marketing e da publicidade nas campanhas eleit

" Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; a ignorância consiste em crer que se sabe" - HIPÓCRATES . Há quem na órbita do quotidiano de determinado aparelho se instale na sua ignorância e arrogância para se afirmar com altivez através de frases e discursos feitos e decorados.. Mas são esses que comandam o meio..Não estudam os dossiers, não analisam dialecticamente os acontecimentos, não evoluíram no tempo, não olham para o que se passa, pois fecharam-se em torno de si mesmos e daqueles que falam e pensam da mesma maneira. Tornam-se ideologicamente preconceituosos e dogmáticos. Crêem que sabem, mas não passam de simples ignorantes. Hoje pensei, reflecti e ponderei os caminhos a seguir e decidi atravessar a avenida do meu próprio sentimento: - exercer a cidadania de forma descomplexada e aberta . Não posso deixar de olhar ao meu redor e ver os mesmos problemas, de ouvir os mesmos queixumes e lamentos daqueles que ao não

" Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo" - GALILEU Esta sublime frase aplica-se ao nosso mundo real... mas o auxilio por vezes é insuficiente porque há sempre alguém que resiste a descobrir porque a descoberta perturba a sua visão dogmática e axiomática. Deixo apenas este pequeno apontamento para reflexão. Hoje continuo a abordagem politica sobre o contexto ainda quente do rescaldo do acto eleitoral autárquico. Considero que há espaço para novas ideias e projectos alternativos no nosso Concelho, desde que haja uma visão nova de as transmitir e desde que se mantenha um trabalho continuado de divulgação e valorização das propostas através da iniciativa e do contacto permanente com as populações. Há a necessidade de uma avaliação permanente do trabalho realizado, há que ter em atenção a linguagem, os procedimentos e métodos, há que estudar convenientemente os dossiers e apostar em linhas de trabalho qualificado e atractivo.

" A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente" - KIERKEGAARD Há quem se paute por não reflectir; não olhar para trás; porque não quer compreender que houve mudança e que temos de saber agir em função dessa mudança. Assisto a muitos discursos de derrota e vitória que apenas são retórica pois não compreendem o que sucedeu e determinou o resultado eleitoral da Maia, que nem foi tão mau comparando com o que se passou nos concelhos da área metropolitana. Os homens podiam mudar, mas as circunstâncias e o contexto não se alterariam e o resultado seria mais ou menos o mesmo. Mas temos de viver seguindo em frente e acreditar que o amanha será melhor. Muita semente de humildade e lealdade se semeou contra a podridão do grupismo e seguidismo balofo. A falta de inovação e a falta de compreensão de que a propaganda se combate com formas criativas e novas de intervenção é pedir muito a quem nem olha para trás para não se aperceber

No percurso de uma intensa vida politica assumi em 2009 um desafio difícil que procurei honrar com simplicidade, singularidade e humildade. Não ganhei a guerra mas conquistei amizades, respeito e simpatia. Sinto que marquei a diferença pela humildade e elevação na luta autárquica na Maia. Recolhi muitos sentidos de deferência e reconhecimento de todos os quadrantes políticos e cidadãos anónimos. Tenho a convicção segura que os valores que perfilho, as propostas que defendi e as lutas que travei foram acarinhadas por muitos cidadãos anónimos. Foi notada a diferença entre a cegueira , o sectarismo e a forma aberta e dialéctica de debater ideias. Ganhei amigos fora e dentro do meu quadro ideológico. Isto marca a diferença contra os continuam agarrados à mediocrídade, ao passado e ao seguidismo ideológico. A vida deve ser olhada pelos sinais que a realidade nos transmite e deve contribuir para rasgar fronteiras num mundo em constante mudança. Há quem faça da vida politica um acto de isolam