REPENSAR A MENSAGEM !...

" É, preciso repensar, redescobrir, voltar a reflectir sobre tudo... "
Em finais de Julho tomei uma posição escrita sobre o tipo de propaganda e imagem que foi decidida para a campanha da candidatura que encabecei na Maia. Nessa altura e já depois de algumas criticas e reflexões orais, decidi passar escrito as minhas preocupações e opiniões sobre o tipo de Mupis e Imagem. Ponderei se deveria transcrever no blog a minha posição, mas optei por fazê-lo, porque considero modestamente pertinente o seu conteúdo e achei por bem divulgá-lo, retirando aspectos de carácter interno e de foro pessoal e reduzindo-o ao essencial, dada a sua extensão.
Uma reflexão pessoal... os Mupis e a Imagem !
Na busca de visibilidade, a actividade politica passou a munir-se de mecanismos de sedução para obter a atenção e adesão do eleitor e isso implica uma imagem e conteúdo forte que não desfoque o objectivo central.
A utilização do marketing e da publicidade nas campanhas eleitorais aproximou a politica da chamada publicidade de imagem e isso deve ser considerado nas decisões a tomar.
Nas campanhas, os partidos que são silenciados e com meios de propaganda escassos devem apresentar os seus candidatos de modo incisivo e forte, através de formas transfiguradas de marketing de imagem de modo a que apareça de forma adequada e não distorcida.
O poder da publicidade da imagem é no intuito de mostrar o melhor, o mais eficiente e, por vezes esta aparência promete mais do que é possível proporcionar.
O eleitor consome a imagem e se esta não for determinada e objectiva confunde em vez de seduzir, emocionar e motivar.
Há que ligar o produto (objectivo politico) com a sua imagem (cara e não caras, porque senão há uma disfunção). Há que permitir e criar uma cumplicidade entre a população e a imagem objectiva( eleição para um determinado orgão).
O leitor busca a diferença nas personalidades públicas, através de posturas diferenciadas e das características pessoais do candidato tendo em consideração o objectivo central em causa.
Seja qual for a estratégia e composição da imagem, torna-se um processo complexo, pois o modo de representação deve manter um certo grau de permanência e coerência (imagem/construção de um perfil).
A visibilidade pública que tais imagens provocam tem que notoriamente se adaptar ao marketing politico e a mensagem precisa de ser meticulosamente planeada.
A relevância de uma imagem consistente e do valor simbólico da marca do candidato (que será diluída com outra imagem e ainda por cima a um orgão diverso) tem de ser conjugada com a personalidade, o projecto e o objectivo pretendido.
Os candidatos não são mercadoria, mas a imagem, hoje, conta muito.
Amanha continuarei a divulgar a minha profunda e humilde reflexão sobre a matéria em apreço.
" ...prevenir será sempre melhor que o remediar". - José Saramago







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