O ECLIPSE ELEITORAL....

No percurso de uma intensa vida politica assumi em 2009 um desafio difícil que procurei honrar com simplicidade, singularidade e humildade. Não ganhei a guerra mas conquistei amizades, respeito e simpatia. Sinto que marquei a diferença pela humildade e elevação na luta autárquica na Maia. Recolhi muitos sentidos de deferência e reconhecimento de todos os quadrantes políticos e cidadãos anónimos. Tenho a convicção segura que os valores que perfilho, as propostas que defendi e as lutas que travei foram acarinhadas por muitos cidadãos anónimos. Foi notada a diferença entre a cegueira , o sectarismo e a forma aberta e dialéctica de debater ideias. Ganhei amigos fora e dentro do meu quadro ideológico. Isto marca a diferença contra os continuam agarrados à mediocrídade, ao passado e ao seguidismo ideológico. A vida deve ser olhada pelos sinais que a realidade nos transmite e deve contribuir para rasgar fronteiras num mundo em constante mudança. Há quem faça da vida politica um acto de isolamento, de afirmação preconceituosa e de mero instrumento de afirmação pessoal. Na Maia há quem dentro de determinadas fronteiras apenas viva da cristalização de ideias, do calculismo intriguista e de boicote a uma forma renovada de exercer o acto nobre da politica.
Esta é apenas uma primeira reflexão sobre o que vivi e senti em todo o acto eleitoral.
Quero deixar um registo de gratidão a toda a minha família que sempre me apoiou, a todos os camaradas que diariamente me acompanharam, a todos os amigos que sempre estiveram comigo e me incentivaram, a todos aqueles que diariamente contacto que sempre me transmitiram palavras que deram alento e força (alguns deles que me merecem muita estima pelo apreço e disponibilidade demonstrada e com quem passo bons momentos no Bar da Quinta da Caverneira) , aos jornalistas locais pela forma como cobriram a minha campanha e ás muitas pessoas que nunca deixaram de acreditar na força das convicções e no espírito empreendedor e de seriedade que sempre adoptei na minha conduta pessoal e politica. Não esqueço as dificuldades que passei, as resistências que senti e os meios que não tive. Mas é o calor dos sentimentos e palavras sinceras que marcam e ficam.
Amanha retomarei a conversa...Penso que será de ponderar a criação de um movimento cívico dos Amigos da Maia. É uma sugestão a pensar!...

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