O HÁBITO FAZ O MONGE...

" Não se liberta um hábito atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau " - MARK TWAIN
Não se pode pedir a quem tem o hábito de mentir politicamente para descer desse grau porque já está na natureza do seu ser. O País tem sido enganado porque quem nunca descerá a escada da humilde. Nem o sequer o erro atira pela janela porque o é incapaz de reconhecer,
Assistimos nos últimos dias a cenas de um fim anunciado com a envolvência do mais alto magistrado do País e com todos os politólogos a discursar no mesmo sentido. Chega a ser repelente a repetição da dança dos comentadores (sempre os mesmos) pelos vários órgãos de comunicação social. O País não se esgota e ainda bem na dúzia de fazedores de opinião que dominam o nosso auditório informativo e que também influenciam o seu rum0.
A realidade é o que é e nem sempre somos capazes de compreender os sentidos e sinais dessa mesma realidade. A situação é difícil mas expande-se o consumo de bens de luxo, vai lá entender-se como. As pensões são congeladas mas há quem continue a receber avultadas pensões e até acumulá-las, vamos lá saber porquê. Os bancos e alguns grupos económicos continuam aumentar as margens de lucro e os pequenos e médios industriais e comerciantes confrontam-se com acrescidas dificuldades e há quem considere isto natural!
Não há dúvida que não resta outra solução que não seja atirar o hábito pela janela e obrigar o monge que o sustenta a descer o degrau do poder que o degradou...
Três anotações finais para referir que após um ano das eleições autárquicas fiquei sensibilizado por alguns contactos espontâneos de amigos de quadrantes diversos, que sugeriram a realização de convívio fraternal, sem qualquer outro objectivo que não seja expressar amizade (a ponderar), o convite do Presidente da Junta de Paranhos para uma inauguração que se realiza a 1 de Novembro no Cemitério ( fiquei gratamente sensibilizado) e a eleição de Dilma Roussef como Presidente do Brasil ( vitalidade da democracia e reconhecimento da obra de Lula da Silva). São registos que marcam e que importam relevar...

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