O Senhor Marcelo pronunciou-se a desproposito
sobre o acordo laboral UGT/Patronato/Governo considerando-o “sensato,
equilibrado e oportuno”.
O Senhor Presidente dos afectos
esquece que não é Primeiro-ministro, nem comentador político nem se deve
substituir ou condicionar o Parlamento.
Ao tomar posição sobre o acordo
laboral UGT/Patronato/Governo demonstrou a sua verdadeira face, deitou por
terra a sua pretensa imparcialidade e que comprovou que não é o Presidente de
todos os Portugueses.
Cabe ao Parlamento colocar o
senhor dos afectos no seu devido lugar e alterar os aspectos negativos do
acordo, nomeadamente, os que respeitam ao alargamento para 180 dias do período experimental
dos jovens à procura do primeiro emprego e dos desempregados de longa duração e
do alargamento da vigência dos contratos de curta duração.
Fala a pretexto de tudo e de nada
julgando-se acima de todos e de tudo esquecendo-se que é Presidente da
Republica e que não é nem deputado, nem Ministro do Trabalho, nem Primeiro-Ministro
e muito menos comentador politico….
Nesta matéria não ocultou a sua
parcialidade e o seu “afecto” pelo Bloco Central de triste memória para os
trabalhadores portugueses e para o País.
Haja respeito senhor Presidente
dos “afectos” politicamente convenientes….
António Neto
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