NOTAS DO DIA!

1.
De acordo com Decreto-Regulamentar nº 5/2018 DE 26 de Junho as actualizações das pensões foram de €6 ou €10, conforme as condições tipificadas na legislação publicada, mas deduzidos os valores pagos a partir de 01 de Janeiro de 2018-
Sendo uma medida positiva, alguma comunicação social transmite a informação nada rigorosa, que os pensionistas tiveram no mês de Agosto €10 de aumento da pensão o que não corresponde à verdade.
Relevo, ainda, que tenho a indicação que há casos – erro ou intencional – que receberam acerto de, por exemplo,  €81 que acrescido à actualização de Janeiro perfaz cerca de €9. É imensa a indignação e incredibilidade de muitos pensionistas .O Ministério do Trabalho e Segurança Social tem de averiguar tais irregularidades e tomar medidas para que os pensionistas sejam de imediato ressarcidos.

2.
Aproveito para relevar que muitos trabalhadores que requereram a Reforma Antecipada, em tempo útil, ao abrigo do Decreto-Lei nº 16-B/2017, de 06.10.2018, que “estabelece um regime especial de acesso antecipado à pensão de velhice para os beneficiários do regime geral de segurança social e do regime de proteção social convergente com muito longas carreiras contributivas”, ou seja, que tenham pelo menos, 60 anos de idade tendo sido inscritos na CGA ou no regime geral de segurança social em idade igual ou inferior a 14 anos, tenham, pelo menos, 46 anos de serviço ou Independentemente do momento em que tenham sido inscritos na CGA ou no regime geral de segurança social, tenham, pelo menos, 48 anos de serviço”, continuam desesperada e estranhamente, à espera de deferimento.
Diga-se, ainda, que conheço casos que já recorreram por diversas vezes aos serviços da Segurança Social, à linha verde e enviaram requerimentos/pedidos de resposta por correio e ou correio electrónico sem qualquer resultado. Não se pode publicar legislação e criar expectativas sem se dotar os serviços de meios e condições para satisfazer, em prazos razoáveis, aqueles que preenchem as condições legais. Esperar 10 meses (se não for mais) pelo direito à reforma é desesperante e gera revolta natural como parafraseando o ditado “quem espera desespera”. Para muitos esta medida foi uma lufada de esperança, nomeadamente para aqueles que estão a terminar o período do subsídio de desemprego e tem dificuldades de emprego, dada a idade. Mas continuam à espera….

Maia, 08.08.2018
António Neto






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