PENSAMENTO DO DIA!
-“Enfermeiros pagam mais de 33
mil euros a site que viabilizou greve. A recolha de fundos para a “greve cirúrgica”
é a campanha mais valiosa lançada pela PPL, uma plataforma crowdfuning”
- A greve deve ser decidida pelos trabalhadores e não é nenhum site que a viabiliza mas sim os instrumentos legais e sindicais em vigor;
- Trata-se uma “greve” de endinheirados interessados em instrumentalizar os enfermeiros, descredibilizar a greve e por em causa o SNS;
- A greve é forma suprema de luta que não deve estar ao serviço do marketing, nem serve para retirar benefícios que não sejam aqueles que resultam dos objectivos da luta;
- Criar fundos de greve através das redes sociais e mediante campanhas choradas espelha o oportunismo de quem a promove e que os seus interesses nada são consentâneos com os interesses dos enfermeiros;
- Este tipo de comportamentos põe causa os princípios que norteiam as greves e no limite podem servir as finalidades daqueles que pretendem limitar o direito à greve, conforme está definido no nosso sistema constitucional e legal vigente.
Há sindicatos
dos enfermeiros que sempre defenderam os seus interesses seja qualquer for o
governo.
Releve-se, ainda, as ligações
politicas e os comportamentos da Bastonária Ana Rita Cavaco e os seus acólitos para
ser perceber quais os fins que pretendem atingir.
A GREVE NÃO É ISTO!
- O caso do triste acidente do helicóptero
do INEM
O aproveitamento politico inadmissível,
as afirmações e especulações intencionalmente gratuitas mesmo
de figuras importantes do país e a campanha suja da comunicação social caiem
por terra. Sem prejuízo se averiguar tudo, resumo triste e infelizmente a situação à nota
informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves:
“ A violência do impacto foi tal que, associada ao facto de o helicóptero ter caído
com a cabine para baixo, retirou qualquer probabilidade de sobrevivência dos
quatro ocupantes da aeronave do INEM”
Para bom entendedor não preciso de acrescentar mais nada. Nos desastres que acontecem podem e devem ser tomar todas as medidas preventivas mas não há milagres.
Maia, 20.12.2018
António Neto
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