PENSAMENTO DO DIA!

-“Enfermeiros pagam mais de 33 mil euros a site que viabilizou greve. A recolha de fundos para a “greve cirúrgica” é a campanha mais valiosa lançada pela PPL, uma plataforma crowdfuning”

  1. A greve deve ser decidida pelos trabalhadores e não é nenhum site que a viabiliza mas sim os instrumentos legais e sindicais em vigor;
  2. Trata-se uma “greve” de endinheirados interessados em instrumentalizar os enfermeiros,  descredibilizar a greve e por em causa o SNS;
  3. A greve é forma suprema de luta que não deve estar ao serviço do marketing, nem serve para retirar benefícios que não sejam aqueles que resultam dos objectivos da luta;
  4. Criar fundos de greve através das redes sociais e mediante campanhas choradas  espelha o oportunismo de quem a promove e que os seus interesses nada são consentâneos com os interesses dos enfermeiros;
  5. Este tipo de comportamentos põe causa os princípios que norteiam as greves e no limite podem servir as finalidades daqueles que pretendem limitar o direito à greve, conforme está definido no nosso sistema  constitucional e legal  vigente.
Há sindicatos dos enfermeiros que sempre defenderam os seus interesses seja qualquer for o governo.
Releve-se, ainda,  as ligações politicas e os comportamentos da Bastonária Ana Rita Cavaco e os seus acólitos para ser perceber quais os fins que pretendem atingir.
A GREVE NÃO É ISTO!


- O caso do triste acidente do helicóptero do INEM

O aproveitamento politico inadmissível, as afirmações  e  especulações intencionalmente gratuitas mesmo de figuras importantes do país e a campanha suja da comunicação social caiem por terra. Sem prejuízo se averiguar tudo,  resumo triste e infelizmente a situação à nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves: “ A violência do impacto foi tal que, associada ao facto de o helicóptero ter caído com a cabine para baixo, retirou qualquer probabilidade de sobrevivência dos quatro ocupantes da aeronave do INEM”

Para bom entendedor não preciso de acrescentar mais nada. Nos desastres que acontecem podem e devem ser tomar todas as medidas preventivas mas não há milagres.
Maia, 20.12.2018
António Neto

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