Pensamento do dia

Quatro notícias de imprensa diária que merecem o meu registo e comentário breve

- “Governo acorda com o BE e PCP criação do Estatuto do Cuidador Informal”_ Público


Finalmente…embora sendo um primeiro passo. Uma boa notícia

-  “Na fraternidade onde se vivia “regime de medo” continua o padre acusado. Arquidiocese de Braga diz que “não se viu na necessidade de extinguir” a Fraternidade Missionária de Cristo Jovem onde terão ocorrido crimes”- “Os arguidos sujeitaram as ofendidas a trabalhos mediante a prática de insultos e agressões, refere o Ministério Público”

Comentários para quê?

- “TEP regressa à sua cidade e ao Clube Fenianos renovado. Além do Teatro Experimental do Porto que continuará a não ser morada definitiva, são mais duas as entidades que vão ser acolhidas naqueles espaço onde se está a criar o Condomínio de Artistas” – Público

O regresso a casa…Lutar por um espaço seu por direito próprio na cidade do Porto é fazer justiça à companhia de teatro mais antiga do País e, consequentemente, um símbolo da Cultura no Porto.

- “A pressão que ameaça descarrilar uma ilha e das carruagens. Na freguesia de Campanhã, no Porto, os moradores da Ilha Justino Teixeira aguardam pelo Tribunal para saberem se vão ser expulsos das casas”.

Até quando estes crimes do negócio e especulação imobiliária que expulsa, sem escrúpulos, as pessoas dos seus espaços de habitação e destrói o sentido de comunidade. Uma cidade esmagada pelo betão em que cada esquina (já não só na zona histórica) proliferam os hotéis de vário tipo e o alojamento local e escorraça os habitantes está a autodestruir-se…Até quando? 
É, urgente a aprovação de uma Lei de Bases da Habitação, que cumpra os princípios constitucionais, protegendo as pessoas e impedindo que o investimento servia não só para melhorar as condições degradadas do património edificado mas, fundamentalmente, para afastar as pessoas do seu espaço natural e fomentar o negócio obscuro dos especuladores imobiliários. 
A cidade sem pessoas e só com turistas (desejados e bem recebidos) não é cidade viva mas uma cidade perdida e sem futuro….
Maia,30.05.2019
António Neto





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