Apontamento pessoal_13 e 14.07 na Pocariça/Leiria
Regressados
de Leiria.
Olharmos
um espaço belo construído com muito sacrifício, rigor, qualidade e amor a dois
num lugar relativamente distante de onde nasceu e cresceu, sentir a sua falta é
o vazio.
Deixamos
percorrer a nossa visão, perscrutar os ecos que nos chegam da sua definitiva e
prematura ausência por cada divisão e canto tratado com minucia tendo precisos
horizontes longos e alargados e agora é o nada.
É
de novo o vazio que nos consome e nos deixa o coração ferido a pergunta porquê
tão brutal injustiça.
Porque
nos “roubaram” o SER jovem que dava alma ao espaço? Um “sumir” físico irreparável
que deixa o espaço sem todos os sentidos, embora tratado com respeito e carinho
pelo seu amado como se a tivesse lado, acompanhado pelas brincadeiras do lindo
e meigo cão bernesse (Boiadeiro de Berna) “Benji” com pouso mais de um
ano.
O
nada e o vazio se confundem mesmo que todos façamos esforços para ultrapassar a
tormenta.
Nada
apaga a sua presença e memória o que nos faz sentir vazios em todos os cantos
da casa, junto à relva e até nas festas locais, que assistimos, nas quais
gostaria de estar e colaborar. Um total e injusto vazio.
Nunca
desistiu de gozar e viver o bom da vida até ao limite das suas forças.
O
vazio fica-nos nas entranhas, mas a luta alimenta o sentido da vida. Obrigado
minha linda menina, onde quer que estejas, pela tua omnipresença em tudo o que
te rodeia. Foram curtos mas belos exemplos de vida e coragem.
Comentários