Nota do dia.
A propósito do aparecimento de um jovem estudante morto, de Lamego, na nossa cidade do Porto, alguns aproveitam as redes sociais para vociferar ódios, insultar gratuitamente quem defende os valores humanistas e transformam-se perigosamente em justiceiros populares, sem conhecer factos.
Tendo afinidades familiares com a cidade de Lamego, este triste acontecimento suscitou-me atenção e preocupação
Uma morte triste e inaceitável de um jovem. Os comentários dos justiceiros das redes sociais, que escrevem sem conhecer as circunstâncias e factos do ocorrido, que tanto falam de polícia, deixem as entidades policiais competentes investigar e apurar o sucedido.
Os disparates de ódio não respeitam a memória da família e amigos.
As minhas condolências e solidariedade fraterna a familiares e amigos.
Que as entidades judiciais investiguem e que se apure responsabilidades.
Meu total desprezo para os justiceiros do disparate e do ódio. Se houver crime que se apure o responsável ou responsáveis, que a justiça seja aplicada de forma exemplar de acordo com o nosso Código Penal.
Tenho orgulho em ser de esquerda e defender o estado de direito democrático.
Felizmente que não vivemos, por exemplo, nos EUA, Argentina, Colômbia com elevadas percentagens de crimes violentos que devem orgulhar os fascistas e a direita acrítica (alguns que aqui debitam alarvices) apesar das pesadas penas que aplicam e de condenações à morte.
Somos, ainda, o 10 país mais seguro do mundo.
Agora esta narrativa do ódio e da insegurança compensa alimentada pelas mentiras do partido fascista com assento parlamentar que penetram em alguns sectores da sociedade.
Maia.13.01.2025
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