PENSAMENTO DO DIA
Três notícias de imprensa diária que merecem o meu registo e comentário breve. Duas notas finais sobre um artigo de Bárbara Reis….

- “O ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, omitiu dos deputados portugueses que, em 2007, enquanto governador do Banco de Portugal (BdP), autorizou José Berardo a ir levantar 350 milhões de euros junto da CGD, para comprar acções do banco rival, o BCP. Banco de Portugal aprovou investimento de Berardo no BCP com credito toxico da Caixa. Ex-governador disse no Parlamento que não sabia de nada.”_Público
O roubo e a mentira sem pingo de vergonha. O povo paga estes desmandos...
- “TAP, liderada por Antonoaldo Neves, pagou 1,17 milhões de prémios. Como é possível que uma empresa que está na esfera do Estado (detém 50%) decide atribuir prémios de 1,17 milhões de euros quando acumulou 118 milhões de prejuízos e, aparentemente «, sem conhecimento daquele accionista…”_Público
O saque a céu aberto. A impunidade. Um insulto aos portugueses que auferem baixos salários, recebe pensões miseráveis e vivem na pobreza….
- “Jovens e parte da classe média excluídos das rendas acessíveis. Tectos máximos de renda e limites de esforço e ao rendimento anual limitam acesso ao programa de arrendamento acessível, que arranca a 1 de Julho…” _Público
Contra o habitual, aconselho leitura do Editorial do Público, neste caso, assinado pela Ana Sá Lopes, com o elucidativo titulo “O Governo subsidia casa de ricos”. Sem mais comentários
Duas notas finais para um artigo vergonhoso e anticomunista de Bárbara Reis com o titulo “Um provérbio para Jerónimo de Sousa”:
1.
Um artigo sem nenhuma consistência e quando afirma que “Tribunais portugueses costumam a dar razão aos trabalhadores.” (fala do que não sabe ou mente intencionalmente. Basta consultará sentenças e acórdãos que desmentem, infelizmente, esta senhora)
2. A defesa da liberalização dos despedimentos e o ataque ao actual Código de Trabalho, a pretexto de um diferendo entre o PCP e um ex-funcionário,  nas matérias normativas, que já por si, fragilizam muitos direitos dos trabalhadores e a segurança no emprego, define os objectivos do artigo
Afinal,  “Um provérbio à ignorância do Direito Laboral”.
Maia,07.06.2019
António Neto

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