NOTA
DO DIA em dois actos
1.
“Algarve
quer vigilância privada a controlar acesso à praias “_Titulo do Público
O
Algarve? Quem é que que vigilância privada? Será que o Público pelo destaque
dado não está a servir interesses de alguns grupos privados de segurança. Eu,
digo não obrigado à vigilância privada. Confio na Policia Marítima, na PSP e
GNR não pretendo ser “vigiado” por privados
2.
“PCP,
Lenine e o confinamento politico”_ Francisco Assis
“
O 1º de Maio deu cabo da Festa do Avante”_ João Miguel Tavares
“A
supremacia do marxismo cultural”_ Nuno Melo
A
mistificação da história, o anticomunismo, o branqueamento do fascismo estão
presentes nestes três textos cheios de enxovalhos que apenas caracterizam quem
os escreve. Sinais perigosos dos tempos.
Sem
prejuízo da opinião que se possa ter relativamente à forma como foi gerida a
realização do 1º de Maio e da posição do PCP sobre a realização da Festa do
Avante, em Setembro, no quadro da pandemia COVID19, tratam-se no caso dos dois
primeiros textos, um rosário de anticomunismo descontextualizado e sem abordagem
séria dos factos históricos.
O
artigo de Nuno Melo pela sua pobreza, carga ideológica de odio e tentativa de
silenciar quem procura narrar objectivamente os factos da história dos tempos negros
da ditadura fascista, diz tudo da sua saudade do período negro de perseguição,
tortura, morte, censura e atraso económico e social.
A
intoxicação ideológica atingiu limites imagináveis que devem merecer uma
atenção redobrada das forças de esquerda e decisões politicamente ponderadas
que não alimentem o ódio e os apetites anticomunistas dos fascistas e seus
aliados ocasionais.
Refere
Vicente Romano no livro A Formação da Mentalidade Submissa “ Esta guerra
conduzida pelo meio da calúnia não tem comparação na História pela escala das
hostilidades desencadeadas em todos os países, nem pela unanimidade com que
nela participam porta-vozes de todas as matizes da classe dominante”.
Maia, 09.05.2020
António Neto
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