NOTA DO DIA
As lutas dos
trabalhadores para terem êxito devem basear-se na vontade colectiva assumida
pelos trabalhadores, pelo rigor e verdade da realidade e dos factos para que as
reivindicações sejam credíveis e tenham resultados.
Adoptar
comportamentos de solidariedade é um motor da força da luta mas não se podem substituir
aos trabalhadores do local de trabalho, nem perpassar a ideia factual de que
são os elementos estranhos a esse local de trabalho, que tornam visível a luta.
Não lhe dá força apenas a isola da maioria dos trabalhadores
Há que agir a partir dos
locais de trabalho e não de fora para dentro por muito que sejam genuínas e
sérias as reivindicações que se preconizam. O ego de alguns não se pode sobrepor
à vontade do colectivo pois isso penaliza quem luta.
Há que colher as
experiências, beber delas, melhorá-las, adaptá-las de acordo com as
necessidades e as respostas que são precisas dar
Há que ter presente
uma luta constante contra a burocratização e o egocentrismo.
Têm-se que colocar
como centro da sua acção os trabalhadores, e não afirmação pessoal nem agir em
função de orientações predeterminadas muitas vezes sustentadas por informações pouco
rigorosas. Não podem ser os dirigentes os protagonistas, mas os trabalhadores.
Quando assim não acontece são os trabalhadores que perdem,
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