PENSAMENTO DO DIA!

Pela sua importância relevo a Mensagem da Páscoa do Papa Francisco cheia de esperança (que também pode ser acolhida pelos não católicos e ateus) e com muitos recados que deixam o capitalismo selvagem e a extrema-direita com arrepios.

Cito fragmentos do texto publicado pelo “Vatican News” relativo à Mensagem do Papa

“Para muitos, é uma Páscoa de solidão, vivida entre lutos e tantos incómodos que a pandemia está causando, desde os sofrimentos físicos até aos problemas económicos.”

“ Banir indiferença, egoísmo e divisão”

“Redução de sanções e cancelamento da dívida”

O seu pensamento se dirigiu também a quem está preocupado com o futuro e com a falta de emprego, encorajando os políticos a trabalharem em prol do bem comum.

“Este não é tempo para a indiferença, porque o mundo inteiro está sofrendo e deve sentir-se unido ao enfrentar a pandemia”,
…pedindo que não faltem os bens de primeira necessidade aos que vivem nas periferias, aos refugiados e aos desabrigados.

A propósito, pediu a redução das sanções internacionais que impedem a alguns países de proporcionar apoio adequado aos seus cidadãos e inclusive o cancelamento da dívida que pesa sobre os orçamentos dos mais pobres.

“Este não é tempo para egoísmos, pois o desafio que enfrentamos nos une a todos e não faz distinção de pessoas.”
Fim das guerras e conflitos

Olhando para as regiões que neste momento mais sofrem, o Papa falou da Europa, uma das mais afectadas pelo coronavírus. O continente se recuperou depois da II Guerra Mundial graças à solidariedade, e que seja este o sentimento que prevaleça agora, e o não o ressurgimento de antigas rivalidades.

Francisco voltou a pedir a adesão ao apelo a um cessar-fogo global e imediato de todos os conflitos e repetiu a exortação feita na vigília pascal: “Este não é tempo para continuar a fabricar e comercializar armas, gastando somas enormes que deveriam ser usadas para cuidar das pessoas e salvar vidas.”

O Pontífice mencionou as guerras ainda em andamento na Síria, no Iêmen, no Iraque, bem como no Líbano. Falou também de Israel e da Palestina, da Ucrânia, da crise dos refugiados na Líbia e na fronteira entre a Grécia ("não quero esquecer a ilha de Lesbos") e a Turquia e de países da Ásia e dos ataques terroristas na África, em especial da crise humanitária que a região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, está sofrendo.

“Palavras como indiferença, egoísmo, divisão, esquecimento não são as que queremos ouvir neste tempo. Mais, queremos bani-las de todos os tempos! Essas palavras prevalecem quando em nós vencem o medo e a morte…”
Maia. 13.04.2020
António Neto

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