Nota do dia

Aqueles que hoje escrevem nomeadamente, no Público sobre Cuba sem qualquer referência ao bloqueio e à ofensiva e interesses do imperialismo na região demonstram a falta de seriedade e rigor na abordagem dos problemas que Cuba se confronta.

Aqueles que se colocam ao lado dos extremistas de Miami e do papel da CIA nas movimentações que ocorrem em Cuba e silenciam as grandiosas manifestações de apoio à revolução cubana, em defesa da sua soberania contra a interferência estrangeira, demonstram que não são os direitos humanos que os movem.

Há que contextualizar a realidade e todas as circunstâncias históricas da revolução cubana.

Na ONU só os EUA e Israel votaram contra o fim do bloqueio, mas os ditos países democráticos nada fazem para ajudar Cuba respeitando a vontade do povo e o seu direito a prosseguir o seu próprio caminho.

A mesma imprensa que não fala dos pobres que morrem nas valetas dos EUA e Haiti sem nenhuma assistência.

A mesma imprensa e Países cúmplice da violação dos direitos humanos na Arábia Saudita, Filipinas e dos crimes do Bozo no Brasil.

Há que olhar para os factos com rigor e a defesa da liberdade e da democracia não pode ter dois pesos e duas medidas. Há muitos aspectos a considerar e há mais liberdade em Cuba do que na Hungria e Polónia. A rapina não tem pátria e seja Trump ou Biden o objectivo dos EUA de ser o dono e polícia do mundo não mudou.

Ainda tenho na memória o Vietname, e Iraque.

Viva Cuba. Não ao imperialismo

Maia,14.07.2021
António Neto

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