Fragmentos do discurso do Papa Francisco às autoridades civis da Hungria que deixa a extrema-direita húngara e os fascistas do Chega de cabelos em pé (ainda bem).

Nesta conjuntura histórica, a Europa é fundamental. Graças à sua história, representa a memória da humanidade e, por isso, está chamada a desempenhar o papel que lhe corresponde: unir os distantes, acolher no seu seio os povos e não deixar ninguém para sempre inimigo

() Penso, pois, numa Europa que não seja refém das partes, tornando-se presa de populismos autorreferenciais, mas também que não se transforme numa realidade fluida, gasosa, numa espécie de supranacionalismo abstrato, alheio à vida dos povos

() Todavia, para quem é cristão, a atitude de fundo não pode ser diferente daquela que Santo Estêvão transmitiu, depois de a ter aprendido de Jesus, que Se identificou com o estrangeiro carecido de acolhimento (cf. Mt 25, 35). Vendo Cristo presente em tantos irmãos e irmãs desesperados que fogem de conflitos, pobreza e alterações climáticas, é preciso enfrentar o problema sem desculpas e sem demora”.
Maia,29.04.2023

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