NOTA DO DIA
Quando constato oportunistas, que nos sítios onde dominam de forma mentirosa e manipuladora
exercem os seus pequenos e tenebrosos poderes, à frente de panos e a erguer os
punhos, no 25 de Abril, escondendo a face e sem que ninguém tome medidas fica a
demonstração que isto está perigoso porque gera desconfiança, afastamento e nos
casos de fragilidade politica a enveredar por caminhos errados.
Lembro-me dos seis critérios
referidos por Álvaro Cunhal “O Partido com Paredes de Vidro” que deviam
conduzir a acção daqueles que perfilham determinadas ideias. Mas a prática de
tais pessoas é a negação absoluta de tais critérios. Tais critérios devem
conduzir a acção em todos os locais onde tem poderes efémeros mas de que se
julgam donos.
Seis critérios fundamentais e é
igualmente indispensável um constante esforço para que sejam respeitados e
seguidos.
O critério da verdade —
verificando com rigor as informações, ouvindo os próprios, ouvindo outros,
nunca tomando à partida como verdades incontroversas as informações e opiniões
dos organismos superiores ou de quem quer que seja.
O critério da objectividade —
dando valor reduzido a impressões e suposições e repelindo ideias feitas e o
subjectivismo na apreciação.
O critério da serenidade — não
fazendo juízos sumários, examinando calma e fraternalmente os problemas, não
precipitando opiniões nem decisões sem uma base sólida. O critério do respeito
— não envergonhando, nem vexando, nem ofendendo o quadro, e evitando expô-lo à
condenação geral dos outros.
O critério da celeridade — não
deixando nem deteriorar as situações nem arrastar o exame e as decisões e, em
qualquer caso, ter por norma que «questão de quadros» encetada deve ser
necessariamente acabada.
O critério da isenção —
orientando o trabalho com a preocupação de chegar a conclusões justas e de dar
razão a quem tiver razão, independentemente da responsabilidade que tenha no
Partido
25 de Abril Sempre, Fascismo
Nunca Mais! Oportunismo Nunca Mais!
Maia,27.04.2023
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