NOTA DO DIA
Quando vejo lutas em determinados locais de
trabalho apenas para afirmação pessoal cujos rostos são quase na totalidade (apenas
a presença pontual de 1 ou outro trabalhador desse local de trabalho) trabalhadores
(!?) estranhos a esse local de trabalho com pretensas adesões (não falo de
ações de solidariedade) o resultado será a fragilização da luta. Por outro
lado, agravado com argumentos que nem sempre são rigorosos por falta de uma
ligação efetiva a esse local de trabalho.
Ponderei não comentar mas nenhuma luta justa
me deixa indiferente. Assim transcrevo partes de um texto que publiquei algum
tempo. Cada um que retire as suas ilações.
As lutas dos trabalhadores para terem
êxito devem basear-se na vontade coletiva assumida pelos trabalhadores, pelo
rigor e verdade da realidade e dos factos para que as reivindicações sejam
credíveis e tenham resultados.
Adotar comportamentos de solidariedade é
um motor da força da luta mas não se podem substituir aos trabalhadores do
local de trabalho, nem perpassar a ideia factual de que são os elementos
estranhos a esse local de trabalho, que tornam visível a luta. Não lhe dá força
apenas a isola da maioria dos trabalhadores
Há que agir a partir dos locais de
trabalho e não de fora para dentro por muito que sejam genuínas e sérias as
reivindicações que se preconizam. O ego de alguns não se pode sobrepor à
vontade do coletivo pois isso penaliza quem luta.
Há que colher as experiências, beber
delas, melhorá-las, adaptá-las de acordo com as necessidades e as respostas que
são precisas dar
Há que ter presente uma luta constante
contra a burocratização e o egocentrismo.
Têm-se que colocar como centro da sua Acão
os trabalhadores, e não afirmação pessoal nem agir em função de orientações
predeterminadas muitas vezes sustentadas por informações pouco rigorosas. Não
podem ser os dirigentes os protagonistas, mas os trabalhadores. Quando assim
não acontece são os trabalhadores que perdem,
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