Dia de Reflexão
Estou a refletir sobre a maior cena teatral rasca cujo o principal actor (estudou Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha Nazista) consegue fazer vários papéis, simular doenças, e, nos adereços apropriados para agradar aos figurantes acéfalos. Os papéis estudados pelo actor/palhaço foleiro mereceu publicidade gratuita permanente durante três dias e aparece no último dia de apresentação no papel falso de Deus sofredor, salvador e de que sabe ler os sentimentos dos outros.
Faltou representar outros papéis, mais parecidos com a sua experiência, tais como furto de malas, negócios obscuros, fuga ao fisco, criação de perfis e notícias falsas. Tanta experiência, mas preferiu os pensos rápidos e as lamechices para agradar aos incautos e ignorantes que preferem actores falsos e de terceira.
Um actor deus rasca seguido em directo pela comunicação social que lhe deu o palco que ele precisa pois a sua ambição é sentar-se no pote para beneficiar alguns e levar os assistentes a tomar o veneno fascista.
A peça "Três dias com a besta salvadora" teve a maior divulgação que a morte de algumas figuras célebres e eventos respeitáveis.
Reflectir sobre o que aconteceu nestes últimos três dias é constatar que a comunicação social rendeu-se ao teatro rasca e transformou o jornalismo num abutre que suga o sangue dos inocentes.
Os tempos são de peças foleiras com actores ignóbeis, mas a esperança não esmorece e tempos bons e melhores onde vir.
Contra a mentira teatral rasca, 25 de Abril Sempre:
Maia,17.05.2025
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