Nota breve da noite eleitoral.

Hoje, não vi nenhum canal desinformativo! Estive a ver um filme e a consultar os resultados pelo site oficial.
Nesta noite de escuridão prefiro ver outras luzes e manter o cérebro saudável.
É muito duro para quem esteve e está do lado certo da luta. O crescimento da besta fascista provoca emoções e sentimentos que nos atravessam (nem tudo o que sentimos, neste momento, é traduzível em palavras) e deixam-nos inquietos, mas o desânimo não nos leva à desistência.
Nas trevas há sempre um raio de esperança que as trespassa, porque a história já provou que o monstro que engole será expelido e destruído pela razão da vida e da luta.
Certo é que quem cresceu em Abril e com Abril nunca esperou viver mais estes momentos negros da nossa história. Mas a ditadura fascista de 48 anos foi derrotada e os seus seguidores acéfalos e instrumentos dos grandes interesses económicos que se organizam em torno do partido do chefe Ventura também o serão.
A CDU na adversidade resistiu e será a voz da esquerda que não desiste.
Os ventos fascistas que varrem o Mundo e a Europa também sopram em Portugal e os últimos três dias de intoxicação e propaganda antes do acto eleitoral de hoje conjugados com outros factores políticos deram ao bicho o palco que necessitava no intuito de atingir os resultados pretendidos.
A ignorância histórica, a ileteracia, o espiritico acrítico permitiu que uma força racista, cheia de marginais sem escrúpulos e ávidos da viinganca e tolhidos pelo ódio, engordasse.
Nada nos demoverá de resistir e lutar com a consciência que os combates que se aoroximam serão duros e difíceis.
A CDU dará combate firme às políticas negativas que se avizinham e quem for fofinho com a direita dará espaço para que o monstro continue a crescer. Quem der a mão às políticas de direita estará a cavar a sua sepultura e contribuir para que o monstro continue a crescer.
A luta vai ser dura companheiros! Temos de derrotar o monstro e as suas políticas, dando as mãos e encontrando os caminhos certos para o destruir.
Há que cerrar fileiras. A luta vai ser de facto dura e difícil, mas temos de acreditar num mundo mais justo e solidário onde a dignidade humana e valores de solidariedade prevaleçam sobre o ódio e obscurantismo.
Maia,18.05.2025

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