O negócio na saúde. A história real!

Uma breve nota de repulsa.
A comunicação social está preocupada nas fraudes no SNS. Averiguem o que se passa nos serviços protocolizados com os Hospitais privados em que apenas cumprem cirurgias, consultas e exames médicos para receberem as verbas à custa dos nossos impostos (erário publico).
Alguns trabalham para 3 ou mais entidades privadas diferentes ( hospitais e clínicas privadas) e apenas estão preocupados nos serviços que prestam de modo a "sugarem" o que mais podem do Estado sem cuidarem do doente em todas as suas dimensões.
Quando alguma operação, nomeadamente de foro oncológico corre mal encaminham o doente para os hospitais públicos da especialidade. Recebem o doente já fragilizado e "despacham-no" em 5 minutos sem qualquer preocupação com a doença e estado psicológico do doente.
Alguns dos hospitais do negócio da saúde não têm todos os equipamentos adequados ao tratamento oncológico, apenas se preocupam-se em operar e realizar exames (para receberem as verbas do estado) e depois os tratamentos mais exigentes e onerosos ficam para as unidades hospitalares públicas, por exemplo, radioterapia.
Quando alguns Centros de Saúde, em casos, de doença oncológica comprovada, em vez, de encaminharem os doentes para o IPO ou hospitais centrais o fazem para o privado (seja dos grupos económicos ou das Misericórdias) o resultado é a desproteção do doente e consequências negativas no tratamento e na recuperação da doença.
Vivemos tempos negros! A direita com o apoio dos queques ultraliberais e fascistas querem destruir o SNS, transformar a doença num negócio. Quem não tiver dinheiro morre! Querem Serviços de Saúde para ricos e outro para pobres.
Por razões de proteção do doente (meu bom amigo) não cito o hospital em causa nem todos os procedimentos que foi vítima. Terei oportunidade de retomar um tão melindroso e sensível problema. Expresso a minha repulsa e indignação pelo ataque à qualidade do nosso SNS.
Temos de lutar em defesa do SNS, valorizar o seu corpo médico, enfermagem, técnico e de apoio. Saúdo a decisão em aderirem à Greve Geral de 11.12. Lutar contra o Pacote laboral é também defender o SNS e quem nele trabalha com sacrifício, dedicação e profissionalismo.
Maia, 22.11.2024

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