Primeiras notas do dia 1. Há quem, infelizmente, no Partido Socialista (algumas pessoas que eu respeito) queira que o Partido se entregue nos braços da direita deixando todo o espaço ao partido fascista. Seria um caminho suicida para o PS que correria o risco de se tornar um partido sem relevância na vida politica portuguesa como aconteceu ao PASOK na Grécia, ao Partido Socialista Francês, ao Partido Democrático em Itália, só a título de exemplo, embora sem por em causa as especificidades internas de cada País. Seria uma forma de engordar o monstro tornando-o ainda mais robusto. 2. O distanciamento político em relação à direita não é radicalismo mas sinal político sensato contra uma agenda que pretende por em causa as funções sociais do Estado, atacar a Escola Pública, o Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social, reduzir direitos laborais, favorecer a especulação imobiliária e beneficiar os grandes grupos económicos em detrimento dos trabalhadores e pensionistas. 3. Hoj...