A propósito da crónica de Maria João Marques no “Público” e dos comentários sem substância e de ódio escrevi o seguinte comentário:

 O fanatismo e o desconhecimento de alguns que escrevem disparates neste espaço nem sabem que Maria João Marques é do PSD. Normalmente, discordo do que escreve mas esta crónica demonstra que não é bafienta nem preconiza o regresso ao passado no que concerne aos direitos das mulheres. Quando Paulo Otero refere "que se devia valorizar o papel das mulheres como donas de casa" fica evidente a subalternização da mulher e o pensamento de submissão inaceitável da mulher ao homem o que faz lembrar o bafio doutrinal fascista constante em alguns livros do direito de família que tive de estudar, nomeadamente de Antunes Varela. Devemos valorizar o papel do homem nas lides domésticas. Ambos são donos de casa. Aconselho a esse Paulo Otero um avental e uma vassoura para se tornar dono de casa.

Fico incrédulo, triste e preocupado quando leio posições de mulheres relativamente jovens a defenderem ideias expressas no dito livro que são objectivamente contra a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Sinais preocupantes dos tempos acríticos
Maia,10.04.2024.

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