A propósito de uma entrevista de José Luís Carneiro, publicada, hoje, no Público

Mais um que pretende que o PS se entregue nos braços da direita deixando espaço ao monstro fascista para crescer. Esta seria uma opção politica suicida que poria em risco o futuro do Partido Socialista como aconteceu em muitos países europeus mesmo tendo em consideração as especificidades internas.

Seria um partido socialista a abraçar os ataques às funções sociais do estado, direitos laborais, escola pública, Serviço Nacional de Saúde; Segurança Social, Educação e a políticas favoráveis à especulação imobiliária e aos grandes grupos económicos. A esquerda tem de ser firme e consequente contra as políticas de direita e não pode dar espaço ao crescimento dos fascistas. Há quem deseje a redução da importância política do PS e há quem no PS por tacticismo e oportunismo se deixe escorregar na casca de banana dos defensores do bloco central que permitirá o reforço do monstro no quadro politico português. A pressão externa e interna para que o PS se entenda com a direita não augura bom futuro a não ser que o atual secretário-geral do PS resista aos influenciadores internos e externos.
Maia.05.04.2024

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