Nota do dia

Acordo tripartido 2025-2028/Acordo de desconcerto social em 5 atos

1. Aumento do salário mínimo aquém do possível, necessário e da realidade do País.

2.Descida gradual do IRC até 2028

Perda de receita de 500 milhões euros por ano por cada dois 2 pontos de redução no IRC.

Menos dinheiro para o Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública e Funções Sociais do Estado que fica nos “bolsos” dos grandes grupos económicos

3. Redução das Tributações autónomas

Diminui o combate à evasão fiscal e contribui para as empresas utilizarem estas despesas para deduzir o valor sujeito a IRC

4. IRS

Medidas que fomentam a injustiça fiscal, alimentam a discriminação em função da idade e dão poder discricionário ao patronato, como são o caso das medidas:

- Absurdo e injusto pretenso IRS Jovem (beneficia os que mais ganham e imoral relativamente aos demais trabalhadores;

- Isenção dos prémios pagos pelo patronato;

- Redução fiscal do trabalho suplementar.

5. Segurança Social e Saúde

- Isenções de contribuições para a Segurança Social numa clara descapitalização que diminui a receita e fragiliza o papel da proteção social. Visa o negócio especulativo, pouco seguro e incerto das contribuições complementares de reforma para fundos das seguradoras. Põe em causa o futuro das pensões e atualizadas anuais que deveriam ser justas e articuladas com o aumento do Salário mínimo nacional, inflação e perda do poder de compra.~

- Majoração dos seguros privados de saúde. Um ataque ao SND e uma objetiva aposta no negócio privado (lucro na saúde sem freios de quem pode paga, quem não pode morre).

Em face deste tenebroso conteúdo e do programa político da direita conservadora e ao serviço do capital cujo Montenegro é um fiel agente a UGT deu o seu aval cúmplice às políticas de ataque aos salários (Montenegro dá aparentemente com um mão e rouba com duas, mas não a todos. Os ricos e grandes grupos económicos podem ficar descansados com o atual Governo), pensões (dá esmolas enganosas, em vez de processar pensões justas), Segurança Social, Serviço Nacional de Saúde e Funções Sociais de Estado.

A ausência de um combate firme do PS a estas políticas e ao Orçamento Geral do Estado levará à erosão do PS e dá espaço ao partido fascista com assento parlamentar.

Vamos a luta contra as políticas deste Governo. Dia 9 de Novembro lá estaremos nas ações marcadas pela CGPT/IN.
Maia,29.10.2024

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