Nota escrita no Público de 03.10.2024

Alguns que destilam ódio contra os imigrantes têm os campos agrícolas à espera para cultivarem, obras construção para trabalharem e restauração para se dedicarem à cozinha e serviço de mesa, tarefas e funções, entre outras, que são imprescindíveis para o País, que escasseia mão-de-obra, ocupada por imigrantes grande parte com baixos salários e vínculos precários.

Descontam para a Segurança Social e pagam os impostos.
Fico à espera que o patriotismo bacoco e o ataque sem consistência factual e atendível contra os imigrantes se traduza em atos, disponibilizando-se para ocupar os referidos postos de trabalho. No entanto, como alguns, aparentem uma espécie de lúmpen da malandrice que segue obedientemente e sem espirito critico as ideias da extrema-direita e seus acólitos não me parecem disponíveis para trabalhar no duro, mal pagos e a viver em contentores ou armazéns.

Para os fascistas e alguns ultraliberais os imigrantes ricos e parasitas ou os bolsonaristas que veem para Portugal *lavar" os cérebros dos portugueses já são bons imigrantes.

O discurso contra os imigrantes é desmentido pelos factos e a realidade e, é desprezível porque não honra os milhões de emigrantes portugueses que na década 60 foram para outros países para procurarem melhorar condições de vida e trabalho, sujeitando-se a condições precárias e adversas. Mas já perdi demasiado tempo com quem não vê para além do seu umbigo ou que transforma em verdade absoluta o que não é.
Maia, 03.10.2024

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