Nota do dia.
O grande patronado retoma a agenda ideológica agressiva contra a legislação laboral e a Segurança Social, ou seja, contra os trabalhadores, dos tempos da troica tendo as costas quentes de um Governo de direita ao seu serviço.
A leitura da entrevista de Vieira Lopes da CCP ao “Público” fala por si.
Alguns objetivos do grande patronato expressos por Vieira Lopes:
- “Usar a almofada da Segurança Social para baixa a TSU para as empresas;
- “Correção da lei das baixas automáticas”;
- “Mudanças nas restrições ao outsourcing”;
- “Formas de organização do tempo de trabalho”;
- “Banco de Horas e algumas áreas flexíveis são precisas”;
- “Aumento do salário mínimo muito para além dos indicadores económicos está-nos a causar problemas complicados na contratação colectiva”;
- “Baixa do IRC”.
O que pretende o patronato em traços gerais:
- Descapitalizar e pôr em causa a sustentabilidade da Segurança Social;
- Desregular ainda mais as normas laborais e desproteger quem trabalha;
- Agravar a flexibilização dos horários de trabalho não permitindo que os trabalhadores tenham vida familiar e social;
- Pôr em causa o direito às pensões e a uma vida digna de quem trabalhou um vida;
- Continuar a pagar baixos salários e aumentar as suas margens de lucro à custa dos salários e da baixa de impostos;
No fundo transformar o mundo laboral numa selva em que o patronato tudo pode à boleia de um Governo e de uma Ministra do Trabalho e Segurança que perfilham ideologicamente e na prática os mesmos objetivos.
Vamos à luta. Dia 9 de Novembro que ninguém falte nas ações agendadas pela CGTP/IN.
Maia,31.10.2024
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