Reflexão do dia
Escrevi um texto em Julho de 2020 de que transcrevo alguns fragmentos actualizados, pois a história e os factos vão nos dando razão! No entanto, há quem por mero seguidismo, oportunismo mude de opinião. O ser humano é complexo e quando perde valores, princípios e verticalidade, vale tudo.
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”_ Che Guevara
Numa fase da luta difícil contra a exploração do homem pelo homem, o assédio e outras formas de expressão do capitalismo é fundamental afirmar princípios e valores na teoria e na prática.
No entanto vivemos uma época em que a hipocrisia, o maquiavelismo, o disfarce de comportamentos, o oportunismo, a negação de valores e princípios são desmentidos por comportamentos e decisões ignóbeis, por alguns, nos locais em que se movem e dirigem com total impunidade de quem assobia para o lado, silêncio de muitos, cumplicidade de outros, o que descredibiliza a luta e condiciona o trabalho politico e ideológico num quadro adverso.
Não podemos
desenvolver a luta percorrendo os banhos da ira insana da dissimulação, do
disfarce, da aparência indigna, da conveniência pessoal e dos pequenos poderes
efémeros e doentios de quem domina o meio e esmaga quem se lhe opõe.
Em muitos destes sítios se explora, se persegue, se assedia, se pressiona, se condiciona, se maltrata quotidianamente o outro e se humilha. Exerce-se o poder autoritário, arrogante e prepotente, esvazia-se pessoas íntegras de funções, vilipendia-se e calça-se os mais fracos e isolados e não se motiva e envolve quem sempre cumpriu suas tarefas com dedicação, dignidade, profissionalismo e lealdade. Nestes espaços que se dizem defensores de valores e interesses colectivos e sociais altruístas os senhores (as) dos pequenos poderes, esvaziados de sentimentos e valores não olham a meios para atingir os seus nefastos fins. Tais atitudes visam esconder os objectivos que os motivam e domesticar o ambiente com a sua mediocridade de modo a não serem confrontados, com ninguém, que trabalhe com verticalidade, pense, estude, reflicta e questione, transformando os ditos espaços em instrumentos pessoais fechados, egocêntricos e não dirigidos para quem deles precisa na sua luta e vivência nos locais de trabalho e noutros fóruns da acção social e politica
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